Estimados e
queridos, habituais e não habituais leitores.
“Whiplash” é então, neste post e
creio que no conjunto de filmes sensação do momento, o centro das atenções.
É com enorme
prazer que venho criticar este respetivo e emocionante que nos “agarra” desde o
início como se nós próprios, de alguma maneira, fizéssemos parte da história.
J.K.Simmons desempenha Terence Fletcher de uma maneira
violentamente inigualável e única. Toda a brutalidade que este personagem
exige, é representada de uma forma incrivelmente perfeita por J.K.Simmons.
Faz-nos não gostarmos do próprio desde praticamente o filme todo, mas nunca o
conseguimos odiar, há ali qualquer coisa que nos faz tentar compreender a
estratégia que este adota – apesar de correto não ter nada, talvez
exageradamente exigente e frio.
Miles
Teller, Andrew Neiman em “Whiplash”, não teve qualquer tipo de contraste sobre
J.K.Simmons, desempenhando ele também um papel extraordinário com todo o rigor
que lhe podia ser exigido.
A história
desenrola-se em torno de um jovem em busca de um sonho.
Na melhor escola de
música do país, Andrew Neiman encontra a sua oportunidade. Terence Fletcher,
músico notavelmente respeitado, demonstra interesse no jovem. A partir deste
momento, Andrew Neiman e Terence Fletcher começam uma incrível história de
respeito unidirecional e desrespeito igualmente unidirecional mas no sentido
oposto respetivamente – até determinado ponto da história. O filme, em tudo o
que se pode imaginar de necessário para criar um filme, é surpreendente e
excecional.
É caso para
dizer: “Ca’ganda filme!”
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