sábado, 28 de fevereiro de 2015

Mais um extraordinário...


Desta vez na vossa secção de filmes, mais uma estrondosa obra de cinema à qual deram o nome de “The Judge”.

Este filme meus amigos e queridos e não queridos, vai combater aqueles machos do “Um filme só é bom se tiver porrada, agente queremos ver mas é murros e tiros”, numa história em que toda a cena violenta se passa em torno do poder das palavras e o brilhantismo e genialidade com que estas são aplicadas.

Podemos de dizer que Robert Downey Jr. “did it again”. Desde o fantástico “Iron Man”, a um estilo completamente oposto como é o caso de “Sherlock Holmes”, este incansável ator continua a entrar nos nossos ecrãs e a tornar um bom filme num filme extraordinário – Este sacana é mesmo bom.
Desta vez Robert Downey Jr. faz parte de uma história emocionante assumindo-se como Hank Palmer, um advogado de prestígio que se afastou da sua família há muitos anos. 
A capacidade deste para fazer rir com simples expressões, a sua frieza nos momentos mais difíceis (características extraordinárias e já habituais em Robert), estão presentes também, e como seria de esperar, em “The Judge”.

O filme baseia-se numa relação de pai e filho de costas voltadas. O falecimento da mãe de Hank Palmer fez com que este, ao fim de muitos anos, se reencontrasse com seu pai, o juiz Joseph Palmer. Hank planeia ficar por poucos dias na sua velha casa, numa estadia a maior parte do tempo constrangedora, mas a morte de um cidadão leva a que Hank tenha que ficar por tempo indeterminado uma vez que Joseph Palmer é suspeito de homicídio.
A partir deste momento, toda uma história emocionante e revoltante da defesa de um filho sobre um pai envolve-nos de uma maneira espetacularmente bem conseguida.


Outra vez digo e repito e não me canso, “Ca'ganda filme!”. 

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