Desta vez na
vossa secção de filmes, mais uma estrondosa obra de cinema à qual deram o nome
de “The Judge”.
Este filme
meus amigos e queridos e não queridos, vai combater aqueles machos do “Um filme
só é bom se tiver porrada, agente queremos ver mas é murros e tiros”, numa
história em que toda a cena violenta se passa em torno do poder das palavras e
o brilhantismo e genialidade com que estas são aplicadas.
Podemos de
dizer que Robert Downey Jr. “did it again”. Desde o fantástico “Iron Man”, a um estilo
completamente oposto como é o caso de “Sherlock Holmes”, este incansável ator
continua a entrar nos nossos ecrãs e a tornar um bom filme num filme
extraordinário – Este sacana é mesmo bom.
Desta vez Robert Downey Jr. faz parte de uma história emocionante assumindo-se como Hank
Palmer, um advogado de prestígio que se afastou da sua família há muitos anos.
A capacidade deste para fazer rir com simples expressões, a sua frieza nos
momentos mais difíceis (características extraordinárias e já habituais em Robert),
estão presentes também, e como seria de esperar, em “The Judge”.
O filme
baseia-se numa relação de pai e filho de costas voltadas. O falecimento da mãe
de Hank Palmer fez com que este, ao fim de muitos anos, se reencontrasse com
seu pai, o juiz Joseph Palmer. Hank planeia ficar por poucos dias na sua velha
casa, numa estadia a maior parte do tempo constrangedora, mas a morte de um
cidadão leva a que Hank tenha que ficar por tempo indeterminado uma vez que
Joseph Palmer é suspeito de homicídio.
A partir
deste momento, toda uma história emocionante e revoltante da defesa de um filho sobre um pai envolve-nos de uma maneira espetacularmente bem conseguida.
Outra vez
digo e repito e não me canso, “Ca'ganda filme!”.
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