sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Motas que deixam a pé pessoas que afinal podiam ter prosseguido de mota


Caros leitores que não têm mais nada que fazer e vêm ler coisas completa e ridiculamente estúpidas como esta sem pontuação que se tivessem a ler em voz alta ficariam sem ar o que é uma tristeza porque poderiam estar a fazer qualquer coisa de mais interessante mas não, preferem estar aqui. Pois bem, vamos ao que enerva? Vamos sim.

Sabem aqueles indivíduos que, ou por constipação ou porque levaram uma bujarda no nariz ou porque são extremamente feios e alguém lhes arreou confundindo-os com um lama, estão a uma distância mínima de vós e parecem uma porcaria de um aspirador a pedir a reforma de tão entupido que está? Raios! Que vontade de: “Pára de fazer barulho!”, “Mas assim não consigo respirar…”, “Ótimo!”. A todas essas queridas flautas ensopadas em muco, tentem expirar pelo menos para aí de cinco em cinco minutos sim? Obrigado.

Vamos agora ao que interessa, meus docinhos e relativamente lentos leitores que eu gosto muito? Vamos sim.

Bom, contornando este obstáculo que põe à prova a pessoa mais calma e pacífica da comunidade das pessoas mais calmas e pacíficas, o que vos trago hoje não é nada mais nada menos que… motas que deixam a pé pessoas que afinal podiam ter prosseguido de mota.

Um belo dia de calor, um daqueles dias em que andar de mota se torna a nossa ventoinha refrescante, o nosso refrigerador a que tanto devemos. Com um humilde penico na cabeça ai vou eu estrada fora em busca de bonitas paisagens e de não assar, ao calor que estava. O meu montezito de lata com mais que muitos anos, em todo o seu brilho e beleza naturais carregava então o seu dono que tão bem o trata.

Não sei rapaziada, a sério que eu não sei qual foi o problema. Será que a pequena mas forte motorizada se fartou e pensou, “Hoje levas-me tu a mim!”? Bom, se assim é ou não eu não faço ideia, mas retomemos ao emotivo passeio. Facto é que passados sensivelmente dois ou três minutos, o que do potente motor do montezito de lata são sensivelmente cinquenta metros, fiquei a pé. É verdade, acelerava, desacelerava, acelerava, desacelerava (tudo isto sozinha como se de um controlo remoto se tratasse) e eu com uma suave palmadinha no polido depósito dava moral, “Vamos lá amiga, nós subimos isto!”.

Não há cá amigos para ninguém! Parou e parou mesmo, nem com falinhas mansas. Naquele preciso momento nada fazia pegar a emburrecida motorizada. Bolas! Desta vez foi a respetiva emburrecida que apanhou boleia. Ao fim ao cabo não tive propriamente outra alternativa, eu gostava de mais daquele monte de lata para o deixar ali desamparado. Voltei assim para onde tinha começado o passeio, fulo!

Estava preocupado, é normal, então fui ver o que se passava para não só ter que vir a pé mas também carregar a motorizada que há tanto me carrega.

E chegamos ao ponto mais embaraçoso mas que tenho que partilhar com vocês…


O tubo da gasolina estava desligado! É isto… a motorizada afinal não se fartou, apenas não tinha gasolina para andar. 

Beijinhos, tenham juízo e verifiquem se têm gasolina antes de dar um passeio de motorizada.    

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