quinta-feira, 19 de março de 2015

Casas de banho de mãos dadas

Epá que chatice tentar fazer xixi sempre desconfiado e constrangido e revoltado e depois não dá para fazer xixi porque estamos desconfiados e constrangidos e revoltados.
É assim meus amigos, a malta é toda muito porreira e tal mas no que toca a fazer xixi em locais públicos não respeita a placa “proibido estacionar aqui, possível constrangimento” – já para não falar da “não mijes para o chão besta”.
Parece que é de propósito estes gatunos! Está uma pessoa a aliviar da aflição de há dois minutos atrás num dos vinte urinóis vazios (que são agora dezanove) e aparece um senhor que vem descer as calças para onde? Exato. Da outra vez acho que o senhor até queria fazer xixi no meu urinol.

Mas enquanto as casas de banho são grandes tudo bem, facilmente se finge que se vai lavar as mãos e siga para uma outra estação de serviço. Agora quando se fala de uma casa de banho com dois urinóis apenas… meus estimados, acreditem, não há condições. É como se nos sentíssemos obrigados a ter uma conversa com a pessoa que, enquanto ambos nus da cintura para baixo, nos está a roçar com o braço todo. “Então, como é que isso vai? Estavas à rasca hum? ahah”, epá é do catano. Entretanto temos o senhor terceiro elemento da cena que em vez de aguardar fora da casa de banho biurinonial (inventei, confesso) não, fica mesmo atrás de vocês a espreitar se já acabaram ou estão só a descontrair.


Beijinhos, tenham juízo.

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